Fundador do Megaupload paga fiança e está livre



Depois de passar 34 dias atrás das grades, o fundador do Megaupload, Kim Dotcom, conseguiu o direito de ser liberado sob pagamento de fiança. O juiz Nevin Dawson, do distrito de North Shore, na Nova Zelândia, afirma que ele não apresenta mais risco de fuga, já que todo seu dinheiro foi apreendido e não foram descobertas outras contas ou a serem herdados.

“Estou aliviado de ir para casa ver minha família, meus três filhos e minha esposa grávida”, disse Dotcom a um repórter logo após sair da prisão. Para ficar em liberdade, ele terá que seguir a risca algumas regras impostas. Dotcom terá que andar com uma etiqueta eletrônica, viverá em uma pequena casa alugada próxima à sua mansão. Além disso, ele também não poderá ter acesso à internet, não poderá andar de helicóptero e está proibido de ir a lugares distantes de casa.

Dotcom aguarda a decisão sobre uma possível extradição. Ele foi preso no dia 20 de janeiro a pedido de autoridades americanas e enfrenta um dos maiores processos de violação de copyright na história do país. O Megaupload é acusado de causar mais de US$500 milhões em prejuízos para detentores de direitos autorais. Não bastasse isso, no dia 17 de fevereiro, Dotcom foi processado mais uma vez por três novas infrações de copyright e cinco de fraude eletrônica.




Fontes de notícias na Nova Zelândia informam que Kim Dotcom, co-fundador do Megaupload, foi solto da cadeia sob fiança exatamente um mês depois de ser preso. Mas a liberdade tem duas condições: ele não pode ficar muito longe de casa nem pode entrar na internet. Nossa.

Depois de lhe negarem liberdade provisória sob fiança, Kim Dotcom finalmente saiu do xilindró. A CNET cita várias fontes confirmando que ele foi liberado. Um tribunal na Nova Zelândia decidiu que não havia mais o risco de Dotcom fugir, porque aparentemente ele não tem acesso ao dinheiro que lhe permitiria fugir do país. Segundo o juiz, é “altamente improvável” que ele possua mais recursos financeiros além dos que foram apreendidos.

Mesmo assim, as autoridades não deram passe livre para ele andar pelo país como quiser. De acordo com o Stuff.co.nz:
O juiz Dawson concedeu fiança à casa de Dotcom em Coatesville, com as condições de que ele não tenha acesso à internet, nenhum helicóptero tenha permissão de ir à propriedade, que ele não viaje para mais de 80km da propriedade, e que ele dê aviso à polícia com 24 horas de antecedência de qualquer compromisso que exija sua saída da propriedade, exceto para emergências médicas.

Dotcom disse: “estou aliviado em ir para casa e ver minha família, meus três filhos pequenos e minha esposa grávida”. Como fundador do Megaupload, Dotcom veio à tona como um símbolo bombástico para ambos os lados do caso. Alguns o veem como herói e vítima, enquanto outros o veem como um criminoso. O próximo passo para Dotcom é encarar uma audiência para sua possível extradição aos EUA, para ser julgado pela “Mega Conspiração”, como chama o FBI, de US$500 milhões. A audiência deveria ter começado ontem mas os EUA não enviaram os papéis para extradição – eles têm até 2 de março para isso.
Sem duvidar da decisão do juiz Dawson, eu concordo com o advogado do Dotcom, que considera a exigência de não usar internet algo irreal e excessivo hoje em dia. Pelo amor de Deus, o sobrenome do cara é Ponto Com! [Stuff.co.nz via CNET via Business Insider].

Fonte: gizmodo.com.br
           csonlinebr.net

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